sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Courrier Internacional n.º 163



Kiri te Kanawa, Je ris de me voir si belle en ce miroir
(do Fausto de Charles Gounod)


Espelho mágico, espelho meu... Saiu hoje a edição de Setembro do Courrier Internacional. O culto da imagem tem honras de tema de capa, com textos dos melhores jornais e revistas de todo o mundo a explicar as várias facetas do narcisismo e as perversões a que pode conduzir. Berlusconi, Paris Hilton ou a imperatriz Sissi são protagonistas deste dossiê, onde damos a conhecer um médico brasileiro que propõe mudar a cor dos olhos de forma definitiva - e perigosa.

A secção dedicada a Portugal é preenchida por um relato sobre os peregrinos de Fátima, feito por uma filipina, e pelo elogio do britânico "The Guardian" às oportunidades imobiliárias que o país oferece. Durão Barroso também volta a surgir, não necessariamente pelos melhores motivos.
As obras do Palácio de Fontainebleau, a galhardia do ministro da cultura francês (Frédéric Mitterrand, sobrinho do ex-Presidente e homossexual assumido), a penúria do Zimbabué, o investimento externo no Iraque, as deambulações de uma governante alemã com um Mercedes blindado e o pedido de desculpas de uma antiga guerrilheira das FARC às aldeias que dizimara enquanto terrorista são outros assuntos em foco nesta revista, na qual pode ficar a saber que o ditador Francisco Franco foi exonerado das funções honorárias de alcaide de Madrid... 34 anos após a sua morte.
De paragens mais orientais vêm as imagens do portefólio deste mês, consagrado ao Tibete, 50 anos depois do exílio do Dalai Lama. Em Timor-Leste, um filme recupera a história de cinco jornalistas australianos assassinados pouco antes da invasão indonésia de 1975.
Cortar custos sem despedir e contratar exclusivamente Testemunhas de Jeová são as histórias da secção de economia. Na ciência, lentes de contacto impregnadas de medicamentos e o combate à diabetes através do bom humor. Na ecologia, o crime ecológico que constituiu a drenagem dos pântanos iraquianos nos tempos de Saddam Hussein. E, no multimédia, o poder do Twitter, que já mete medo a alguns déspotas, e o talento de Sacha Baron Cohen, mais conhecido (este ano...), por Brüno.

Há também leituras de fundo sobre o fim do sonho económico irlandês, a sucessão no trono estalinista da Coreia do Norte e a promessa contida na quinoa, um cereal cultivado na Bolívia. Cocktails salvadorenhos, insólitos em barda e uma viageme à Nova Caledónia completam o leque de ofertas cujo esboço aqui vos deixo. Agora, comprem a revista, que mesmo em férias um tipo tem de fazer pela vida...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Foi mesmo...


Lou Reed, Perfect day

...um dia perfeito. Por ti, mana!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Courrier Internacional n.º 162


Saiu na sexta-feira passada o Courrier Internacional de Agosto. O tema de capa é o mecanismo do riso. O que nos leva a rir? O que nos traz o riso de bom e de mau? Que forma encontraram os mexicanos para rir da gripe A?

A revista traz outros temas, porém. Entre eles estão uma viagem aos lagos da Irlanda, a moda de pôr flores na comida, a queda da Cortina de Ferro há 20 anos, a prostituição destravada em Espanha, a longa história da editora canadiana Harlequin, especializada em romances cor-de-rosa, ou os dilemas da África do Sul na organização do Mundial de Futebol de 2010.

Nesta edição, o leitão da Bairrada ocupa um lugar de honra ... é verdade, esta iguaria faz as delícias dos americanos. Também português, mas sem motivar orgulho, é Durão Barroso, a quem não se traçam grandes auspícios. Os efeitos da crise sobre os concertos de Verão, a despesa militar britânica, a crise de identidade tailandesa, as minorias chinesas os hackers norte-coreanos, os motociclistas do Mali e os órfãos desaparecidos da ditadura argentina são outros protagonistas.

O portefólio deste mês é dedicado a Roma, a Cidade Eterna. O livro destacado é o último de Haruki Murakami e o convidado é Christiam Engrström, do Partido Pirata sueco. E há, como sempre, insólitos para todos os gostos.

Leia o Courrier e fique a saber porque é que os corretores de bolsa de Wall Street andam sem nada para fazer, conheça a pressão que os académicos alemães sofrem e até onde estão dispostos a ir para conseguir publicar artigos e compreenda uma experiência científica em que bactérias transportam medicamentos através do sangue. Preocupe-se com o destino do Pantanal brasileiro e descubra que há muitos órgãos de informação digitais a enviar correspondentes para cenários de guerra.



Julie Andrews (Mary Poppins), Dick van Dyke (Bert)
& Ed Wynn (Uncle Albert), I love to laugh