sábado, 19 de dezembro de 2009

Courrier Internacional n.º 167

A violência nas grandes cidades dos países emergentes é o tema de capa do Courrier Internacional de Janeiro, que saiu mais cedo por causa do Natal. Compreenderão que aproveite para falar já do portefólio, sobre o misto de capitalismo selvagem e organização soviética que subsiste em Moscovo.

Mas este número traz mais coisas... uma viagem ao Alto Alentejo, perfis de Joaquim de Almeida e Eugene Terre'Blanche, uma fadista catalã que adora Amália, os comboios de Kim Jong-il, os cesteiros do Tajiquistão, as mentiras dos egípcios, os logótipos dos cartéis sul-americanos e os elefantes que o Mundial de Futebol vai salvar. Em Inglaterra pergunta-se se a liberdade será de direita e no Irão... não há liberdade nenhuma, mata-se a torto e a direito.

A inteligência dos investidores indianos em tempos de crise, a câmara com espessura de tecido e as desanimadoras conclusões sobre a forma física da espécie humana estão na área do saber, onde sabemos também que há quem mutile as costas para vender areia e quem trafique ébano aproveitando a crise política em Madagáscar. Na Palestina há quem ria. E em Bagdade os jornalistas fazem as malas para irem para Cabul. Universidades online e alianças anti-Google completam o rol. Mas não volte a página sem ficar a saber que Van Gogh, afinal, não era tão pobre nem tão louco como dizem

As reportagens de fundo incidem sobre a competição entre igrejas cristãs e muçulmanas na Nigéria, as prisões privadas do Texas, a calma dos adeptos de futebol sul-africanos e uma viagem à obscura Gagaúzia. Coma, no final, umas couves de Bruxelas enquanto lê os insólitos e um texto de Caetano Veloso. E Bom Natal!


Madredeus, Cidade

4 comentários:

Lord Broken Pottery disse...

Huck, meu velho,
Passei, atrasado, pra deixar minha mensagem de fim de ano: tudo de bom pra você no vindouro!
Grande abraço

Virginia disse...

Os temas são interessantes....pode ser que me ofereçam um na minha viagem a Lisboa na próxima semana :))) Just kidding!

Um Bom Ano, sobrinho, que a revista vá de vento em pôpa e que os temas quentes arrefeçam um pouco, pois a Guerra nunca foi boa, mesmo em papel maché (?).
Bjos

Huckleberry Friend disse...

Carlo Lord, um óptimo 2010 para si também! Abraço.

Titia, boas entradas e esperemos ter melhores notícias a dar neste ano recém-nascido. Beijinhos.

purita disse...

a fotografia da capa é fora de série!