O Courrier Internacional de Junho já está nos quiosques. O tema principal é a História do povo judeu, que começa a ser questionada por muitos especialistas (incluindo em Israel). Estes contestam a versão oficial sobre a saga do povo hebraico e os mitos fundadores do seu Estado, tendo em conta conceitos como território, raça e... guerra.
Mas há mais na revista deste mês. Nomeadamente, um texto de Umberto Eco sobre os suportes electrónicos para o conhecimento. Alerta do escritor italiano: uma pen tem, tal como os livros em papel, uma longevidade limitada...
Na parte da revista dedicada a Portugal, um jornal do Canadá elogia a política portuguesa de combate à droga, baseada na despenalização do consumo. E o francês Libération visita a maior central fotovoltaica do mundo, na Amareleja.
Sindicatos nos Estados Unidos, arqueologia no Egipto, violência na Holanda, refugiados no Paquistão, gangues em El Salvador e eleições presidenciais no Irão (com quase 500 candidatos!) são outras histórias que poderá ler nesta edição, cujas páginas centrais são ocupadas por um lindíssimo portefólio sobre o Mar de Aral. Outrora a quarta maior superfície de água salgada do mundo, está reduzido a um cemitério de navios.
Numa reportagem de fundo, o romancista australiano Thomas Kenneally, autor de A lista de Schindler, escreve sobre os fogos florestais na Austrália, cuja origem remonta ao modo de vida aborígene. Outro texto impressionante é o retrato da Somália pela revista Foreign Policy. Desde que os americanos derrubaram o Governo islamita, aquele tornou-se o país mais perigoso do mundo, onde qualquer (rara) sensação de segurança é pura ilusão.
Submarinos pedaláveis inspirados em golfinhos, casas auto-suficientes em energia e erros no combate ao cancro estão na secção de Ciência & Tecnologia. Na Economia, conheça a ordem mundial pós-crise e a história do executivo que foi despedido por acreditar no aquecimento global. Na Ecologia, discute-se se a agricultura intensiva não é, afinal, a melhor para o ambiente. E, na Multimédia, fique a conhecer os sites informativos de bairro que vão tomando o lugar dos jornais americanos falidos.
Na secção "Desfrutar", dedicada aos prazeres da vida, propomos uma viagem à Gâmbia, cujas florestas luxuriantes estão povoadas de animais selvagens, e um mojito de kumquat. Se não conhece este fruto, fique a saber que é um pequeníssimo - e delicioso, digo eu - em que a casca é doce e a polpa ácida. A fechar a revista, os divertidos insólitos (orgasmos durante o parto e outras excentricidades) e um texto de Václav Hável a cascar (e bem!) no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Feito o resumo, espero que não dispensem a leitura completa...
Hana Tzur & The Ramat Gan Chamber Choir,
Yerushalaim shel zahav (Jerusalém de ouro),
da banda sonora de A lista de Schindler
2 comentários:
boas! já vi que "linkaste" o meu blog, mas parece que comeste uma letrita :)
www.ojardimdosfilosofosmortos.blogspot.com
vou passando por aqui ;)
És sempre bem-vinda!
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