Revivi ontem, num copo de vinho verde, a frescura de um champanhe e de umas flores que apareceram no hospital - provavelmente mandadas de outro - no dia em que a minha filha Helena nasceu. Voltei a ouvir a sua voz, como tantas vezes no Baleal (das cartadas à marcha popular, das picardias de bola e política aos rissóis do Verão passado), ao telefone, até no Facebook! Em dias felizes e outros menos, por entre confidências, disse-nos que gozássemos tudo, tudo, tudo. E pôs os outros à frente, até nas vezes em que tinha mais do que direito de pensar só em si mesma.
Não planeei um fim para este ninho, mas faz sentido mandá-lo desta para melhor, no sentido literal, na boa companhia de quem muito o frequentava e tão quentinho o tornou. Amiga Ana, fica consigo o agradecimento a todos os que passaram por aqui. Um beijinho e até sempre.