Segunda parte das memórias da Bela Vista - 29 Maio 2004

Doze horas depois do êxtase mccartniano, já estávamos de novo no Rock in Rio. O segundo dia foi o da abertura oficial, com Joana Carneiro a conduzir a Orquestra Metropolitana de Lisboa num périplo que foi de Assim falava Zaratustra a Imagine. Como chegámos cedo, ainda assistimos ao ensaio geral, com a maestrina a dar-se conta de que, além da Metropolitana, estava em palco um grupo Afro Reggae que era preciso integrar na peça. Prova superada com louvor e distinção, diga-se...
Seguiu-se Gilberto Gil, "aquele preto de que a gente gosta", num concerto de ritmos tropicais que pôs toda a gente a dançar. O calor de Maio - que foi dele este ano? - e a novidade do festival entusiasmavam o público. Ficámos na primeira fila, onde um cartaz resumia o sentimento de todos: "Quero um ministro assim!". Para quando, meu Deus, para quando?!
O seguinte no cartaz era Rui Veloso. Tem músicas excelentes, é verdade, mas há quase 20 anos que não lança uma canção que valha a pena... resolvemos ir à Tenda Raízes ver os Habana Abierta, com passagem pela zona dos jornalistas, onde eu recolhia deliciosas - e gratuitíssimas - baguetes que nos serviam de combustível. Tivemos, ainda assim, a sorte de atravessar o parque, diante do palco principal, no momento exacto em que Rui tirava do chapéu esta maravilha.
4 comentários:
Para os nossos ministros a boa música é outra:
sacar... sacar...
Um abraço.
Sem dúvida, poeta... um abraço também, que esses ainda são de borla!
o que seria da vida sem música?
abraço grande pra você.
Outro abraço, de uma margem à outra do Atlântico, Adelaide. Com muita música, claro! Beijinhos.
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