Friends are flowers in the garden of life
Queen, You're my best friend
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Pirosice roubada
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sexta-feira, 25 de julho de 2008
Courrier Internacional n.º 150
Os números redondos valem o que valem, mas este tem um gosto especial. Está ao vosso dispor, a partir de hoje, a edição de Agosto do Courrier Internacional. Em destaque, as mudanças por que passou a vida a dois: são muitas, mas não chegam! Em mês de Jogos Olímpicos, a revista dá a conhecer os torneios de Nemea, que nos levam de volta à Grécia Antiga, e explica porque é que os islandeses são o povo mais feliz do mundo. Tempo ainda para ler as opiniões de peritos sobre a real força da Al-Qaeda e a extraordinária história do jornalista que descobriu que a namorada era... uma mercenária a soldo da guerrilha colombiana de extrema-direita. Já que é Verão, passeemos pela praia, mas em Gaza. E, a não perder, uma sugestão gastronómica para quem tiver estômago: há um restaurante em Pequim que só serve pratos à base de testículos e pénis dos mais variados animais.
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Etiquetas: courrier internacional, música, serge reggiani, trabalho
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Convenhamos que são bons!
Uma canção dedicada a duas fiéis leitoras do codornizes. A Tia Bicas, que ouviu estes senhores, ontem, na Casa da Música; e a Martini, que terá o mesmo prazer, esta noite, na Cidadela de Cascais. Todos três trocámos, nos últimos dias, palavras a propósito de outro concerto. Foi daí que surgiu a referência aos Kings of Convenience, que não verei ao vivo, porque não dá para ir a todas...
Kings of Convenience, Weight of my words
There are very many things
I would like to say to you,
but I've lost my way
and I've lost my words
There are very many places
I would like to go,
but I can't find the key
to open my door
The weight of my words
you can't feel it anymore
The weight of my words
you can't feel it anymore
There are very many ways
I would like to break the spell
you've cast upon me
'Cause all the time
I sacrificed myself
to make you want me,
has made you haunt me
The weight of my words
you can't feel it anymore
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Etiquetas: amigos, família, gestos, kings of convenience, música
terça-feira, 22 de julho de 2008
É só um cliquezinho...
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segunda-feira, 21 de julho de 2008
Thank you, friend
2. The future
3. Ain't no cure for love
4. Bird on a wire
5. Everybody knows
6. In my secret life
7. Who by fire
8. Hey, that's no way to say goodbye
9. Anthem
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sexta-feira, 18 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Que tudo esteja realmente no coração
António Gedeão, Poema do coração
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
falo-vos do coração",
ou então:
"com o coração nas mãos".
Mas o meu coração é como o dos compêndios
Tem duas válvulas (a tricúspide e a mitral)
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).
O sangue a circular contrai-os e distende-os
segundo a obrigação das leis dos movimentos.
Por vezes acontece
ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados
e uma lâmina baça e agreste, que endurece
a luz nos olhos em bisel cortados.
Parece então que o coração estremece.
Mas não.
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático,
que esse vento que sopra e ateia os incêndios,
é coisa do simpático.
Vem tudo nos compêndios.
Então meninos!
Vamos à lição!
Em quantas partes se divide o coração?
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quarta-feira, 16 de julho de 2008
O voo da codorniz (XXIX)
terça-feira, 15 de julho de 2008
Pequena valsa lisboeta
En Viena hay diez muchachas,
un hombro donde solloza la muerte
y un bosque de palomas disecadas.
Hay un fragmento de la mañana
en el museo de la escarcha
Hay un salón con mil ventanas
Ay, ay, ay, ay,
Toma este vals con la boca cerrada
Este vals, este vals, este vals,
de sí, de muerte y de coñac
que moja su cola en el mar
Te quiero, te quiero, te quiero,
con la butaca y el libro muerto,
por el melancólico pasillo
en el oscuro desván del lirio,
en nuestra cama de la luna
y en la danza que sueña la tortuga
Ay, ay, ay, ay,
Toma este vals de quebrada cintura
En Viena hay cuatro espejos
donde juegan tu boca y los ecos,
Hay una muerte para piano,
que pinta de azul a los muchachos.
Hay mendigos por los tejados
Hay frescas guirnaldas de llanto
Ay, ay, ay, ay,
Toma este vals que se muere en mis brazos
Porque te quiero, te quiero, amor mío,
en el desván donde juegan los niños,
soñando viejas luces de Hungría
por los rumores de la tarde tibia,
viendo ovejas y lirios de nieve
por el silencio oscuro de tu frente
Ay, ay, ay, ay,
Toma este vals del 'te quiero siempre'
En Viena bailaré contigo
con un disfraz que tenga cabeza de río.
Mira que orillas tengo de jacintos
Dejaré mi boca entre tus piernas,
mi alma en fotografías y azucenas,
y en las ondas oscuras de tu andar
quiero, amor mío, amor mío, dejar,
violín y sepulcro, las cintas del vals
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segunda-feira, 14 de julho de 2008
Jogos florais
Eu: Os agapantos queriam ser
jacarandás, mas não cresceram.
Tu: E os jacarandás adoravam
durar tanto como os agapantos.
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Etiquetas: agapantos, coisas, jacarandás, vida
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Mais uma história das que por aqui se contam
Da primeira vez que me falaram desta miúda e me mostraram esta canção, percebi mal o nome. Pensei que a Belinda Carlisle tinha ressuscitado, e desta vez com boa voz. Hoje, tendo recebido a mesma faixa num e-mail do Manuel Teixeira, percebi que não. E ainda bem. Brandi Carlile é melhor do que a quasi-homónima. Revelou-se-nos com esta story, em boa hora associada - via TV - a duas coisas de que gosto: cerveja Super Bock e A anatomia de Grey. Faz sentido metê-la no blogue. É para contar histórias, afinal, que este ninho serve.
Brandi Carlile, The story
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do
I was made for you
You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what
I've been through like you do
And I was made for you...
NOTA: Afinal, a Belinda Carlisle ressuscitou mesmo. Ao fim de dez anos sem piar, lançou um disco de covers de clássicos franceses. Ouvi alguns na Net. Eu até gostava de uma ou outra música dela, das antigas. Agora, sinceramente, escusava de se ter incomodado...
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Adenda à entrada de ontem
ao Mário Cordeireau. Estive na pontinha do Vert Galant, há dias,
a respirar o ar intenso e a relembrar os teus Avós, que sempre
que iam a Paris faziam uma jura de amor nesse ponto tão enigmático.
Tu sabes, porque tiveste o privilégio de passear com ela
(até ela perder dois quilos por dia!), inclusivamente teimando
que a Bastilha ainda existia e querias ver as ruínas. E ela teve
o privilégio de passear em Paris contigo e com a tua irmã.
Bons tempos, Setembro de 1989, dito assim parece até antes
da Guerra de 14-18.
Lembras-te da ameaça de bomba correspondente a uma mala
de 20x20 centímetros (minúscula, pois) que um tal Monsieur Ubu, passageiro da Air France, teria enviado no porão (ainda mais estranho, dadas as dimensões da dita), e cujo
não se encontrava a bordo? Tivemos de fazer o reconhecimento das nossas malas e consta que fizeram explodir o "petit paquet" do Monsieur. Tudo isto em Setembro, mas antes do 9/11...
Noventa anos, pois é, o tempo passa. E lembras-te do empregado do Hotel, que passou a tratar-nos como reis depois
de recebermos a visita do Embaixador de Portugal? De pedintes a "onorevole" em menos de um fósforo. Já não contarei aqui algumas das tuas birras dos dez anos de idade, mas relembrarei o particular interesse pelo "mot de Cambronne"... na estação
do dito. Tenho saudades. Da tua Avó, de Paris, de ti. Beijinhos, meu filho "primogénito".
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terça-feira, 8 de julho de 2008
O voo da codorniz (XXVIII)
Fica na pontinha da ilha onde nasceu a Cidade-Luz, com o Pont Neuf - o mais velho de todos - a delinear-lhe a estrema. É pequeno, mormente à escala de Paris, mas veremos que é grande. A pequenez deste quarto de hectare resulta da concatenação de pequenezes ainda mais pequenas, ilhotas que houve no Sena em tempos idos. Numa delas, foram queimados os últimos templários.
O verde galante que dá o nome a este recanto é Henrique III de Navarra, que foi IV de França no limiar dos séculos XVI e XVII. Casou sem amor com Margarida de Valois (filha da megera Catarina de Médicis, vejam o filme com a Isabelle Adjani) e teve incontáveis amantes. Ela não se ralou, preferia o provençal Joseph Boniface de La Môle, cuja cabeça terá embalsamado quando Carlos IX o mandou esquartejar. Não divaguemos, porém: verde e galante era Henri, imortalizado em estátua no jardim que aqui nos traz. Verde e galante é este square, ainda poiso dilecto de galantes enamorados, não importa se verdes, se maduros. Quem me dera lá neste fim de tarde...Tinha 10 anos quando visitei Paris pela primeira vez, com o meu Pai, a minha irmã Filipa e a Avó Gina. Apaixonada pelo Vert Galant, foi ela que me contou a história deste jardim, uma de muitas. E que guiou os meus primeiros passos pela cité, do alto da Torre Eiffel (que detestava) aos estaminés dos pintores da Place du Têrtre, do impressionista Quai d'Orsay à impressionante Sainte-Chappelle, y compris Louvre, grands boulevards, Quartier Latin, bouquinistes e esse bolo de noiva a que chamam Sacré-Cœur.
Há que explicar que o meu Pai ia em trabalho e só se nos juntava ao fim da tarde. Durante o dia, a Avó metia-se connosco no métro e lá íamos calcorrear Lutécia. Nós delirámos e ela também. Já voltei à cidade muitas vezes e em nenhuma deixei de sentir saudades dela e daquela estreia prodigiosa. Sempre bem disposta, aguentou uma suspeita de bomba no avião à ida (palavra!) e, com ainda maior estoicidade, ensinou Paris a dois netos frenéticos (os 11.º e 14.º dos 21 que tem, sendo que os bisnetos serão 26 antes do fim do ano). Se fosse viva, a minha Avó faria hoje 90 anos. Este apontamento sobre o seu querido Vert Galant é o beijinho de parabéns que gostava de poder dar-lhe.
NOTA: As fotos são, por ordem, de Robert Doisneau, Eugène Atget e Marcel Bovis
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Melodia vespertina
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segunda-feira, 7 de julho de 2008
Courrier Internacional n.º149
Britney Spears, Baby one more time
(não encontrei a deliciosa versão
Make my boobies one more size...)
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De volta e num dia especial
Lena d'Água, Sempre que o amor me quiser
Sentir a corrente passar
E esquecer-me de mim
De mim, talvez. Mas não do dia em que esta balada foi marcha triunfal. Custa a crer que a Terra já tenha dado uma volta completa ao Sol... parabéns!
Publicada por Huckleberry Friend à(s) 10:57:00 2 ovos aqui postos
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