Ofício diário
O que se pode esperar de um blogue cujo mote é "O poema de cada dia nos dai hoje"? Poesia, pois claro! A de Torquato da Luz vai aparecendo a um ritmo pouco menos que diário, e ainda bem: sabe bem ao visitante quotidiano reler duas, três vezes as suas composições. Tantas as leituras quantos os dias de intervalo e as mudanças de ventos e estados de espírito. Além do gostinho que há na incógnita de clicar para ver se o próximo já lá está.São poemas depurados, raramente longos - e para quê, se lemos e está tudo ali? O amor, o tempo, a importância do pormenor, o não nos deixarmos estar... e muita, muita Lisboa. Palavras que quase vemos, sentimentos que se nos transmitem por osmose ou recordação, mesmo antes de olharmos para as fotografias e pinturas que acompanham cada entrada. E é tudo da autoria do mesmo homem, caramba! Visitem, pois o blogue (atenção aos comentários e à assídua resposta do poeta) ou então procurem o livro homónimo.
Passando em revista os últimos ofícios, temos, entre outros, uma madrugada de amendoeiras em flor, um desafio bem agarrado, o esquecimento como fatalidade, um esgar que doeu e a vertigem da espera que o amor causa. Fiquemos, pois, na vertigem de esperar o próximo poema de Torquato da Luz.
8 comentários:
My dear friend, você confunde-me.
Não mereço tanto.
Um abraço amigo.
Gosto desta tua iniciativa:)
Beijinhos grandes:) e um sorriso maior:)
Torquato, é uma mera retribuição pelo prazer de o ler. Abraço.
Por entre o luar, ainda bem que gostas... acho piada passear pelos blogues e pôr aqui os que mais me agradam. Olha, ontem houve lua? Não me lembrei espreitar o céu... beijinhos.
lool:P olha... por acaso também não tive tempo para espreitar o céu, e como dentro de mim há sempre lua e brilho=P não sei:) mas as previsões do tempo mudaram, por isso acho que a minha amiga devia estar linda ontem:)
beijokinhas:D e sorriso*
Lisboa fascina-me cada vez mais. Por todo o lado descobrem-se pormenores deliciosos, bonitos, tranquilizadores.
Nesta altura do ano deleito-me com as amendoeiras e as ameixoeiras do Japão, que começam a florir em catadupa.
Mais tarde os jacarandás, símbolos incontornáveis da Primavera. E tantas outras árvores e arbustos que irradiam nos locais mais recônditos da cidade.
O fim de semana talvez dê para estas explorações, se o tempo não fizer demasiadas caretas.
Abraços
Por entre o luar, nem de propósito! Esta madrugada houve um eclipse lunar. Quando assim é, temos de nos contentar com as luas interiores. Beijo e sorriso para ti.
Pai, no blogue que recomendei pululam pormenores desses - lisboetas e não só. Um beijinho.
Vou lá cuscar :)
Obrigada pela dica.
Beijinhos
Vai, que vale a pena! E olha que já tinha saudades de te ver por este ninho... beijinhos!
Enviar um comentário