Castelejo e Cordoama, Costa Vicentina, Portugal
Saudades do Algarve, muitas, da Praia da Luz de toda a vida à Vilamoura de amor recente, malgré soi-même. Ou melhor, de Sagres a Vila Real de Santo António, passando pela Costa Vicentina e por tudo o que ainda não conheço. Todos os anos, mais duas ou três praiazitas, aldeias ou xiringuitos descobertos como quem não quer a coisa. Pode ser de manhãzinha, só eu e uma pilha de jornais e revistas, ou em horários mais meigos e em melhor companhia.
O meu Algarve de miúdo - um dia falarei só dele - são agora vários, mas todos eles têm praias onde se pode andar à vontade no pino do Verão como no frio Inverno, sítios onde petiscar, fins de tarde ao ritmo do Martini a antecipar jantaradas sob as estrelas (ou empadas em frente à televisão) e noites que, com maior ou menor loucura etanomusical, acabam em areais ainda quentes para quem sabe meter a mão por baixo da camada que já arrefeceu.
Gosto do Algarve a um, a dois, ou a muitos. Em todas as estações. O voo de hoje é sobre Castelejo, porque me deu vontade de sentir as borboletas que me invadem a barriga ao descer de Vila do Bispo para a praia. Porque me lembrei de umas amêijoas regadas a vinho verde. Porque um dia, cedinho, fui ver o meu cunhado surfar. Por causa das fotos da Tia Bicas. Porque, porque, porque... porque tinha de escolher um dos meus cantinhos algarvios e foi neste que a codorniz se deteve!
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