Já está. Fez doer os ossos, mas soube bem. O meu banho de Ano Novo (que às vezes, como desta, é de Ano Velho) foi no Baleal, num dia de sol a autorizar a manga curta, embora o mar fizesse jus à fama glacial que se lhe cola. Por entre surfistas de todos os tamanhos e idades, deslizava um caiaque aventureiro. Sem fato, só eu. Mergulho efémero, com passeio às Pedras Muitas como aperitivo, e um doce largartear ao sol, no pátio, como digestivo. A redenção final foi na banheira...
domingo, 30 de dezembro de 2007
Banho catártico
Já está. Fez doer os ossos, mas soube bem. O meu banho de Ano Novo (que às vezes, como desta, é de Ano Velho) foi no Baleal, num dia de sol a autorizar a manga curta, embora o mar fizesse jus à fama glacial que se lhe cola. Por entre surfistas de todos os tamanhos e idades, deslizava um caiaque aventureiro. Sem fato, só eu. Mergulho efémero, com passeio às Pedras Muitas como aperitivo, e um doce largartear ao sol, no pátio, como digestivo. A redenção final foi na banheira...
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Espírito da quadra (IX)
Partilho com o progenitor a perplexidade perante a figura de São José, quase tão inquietante como a de Caeiro diante da "pomba estúpida". Moustaki cantou-o como ninguém e Rita Lee fez este cover que vos deixo, para preencher o espaço azul entre as nuvens e este ninho.
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Depois da tempestade
Ao fim de uma data de anos, troco as uvas frescas por passas, que é como quem diz que a meia-noite do dia 31 não vai ser passada em Espanha, como de costume, mas em território nacional. Ou na 18.ª comunidade autónoma, como gosto de dizer quando o interlocutor é demasiado anti-hermanos. É um gosto voltar a contar as badaladas no Baleal... por fazê-lo em português? Também, mas, acima de tudo, por ser a minha terra, a nossa. Aquela cuja independência quisemos proclamar, certo Verão, elevando a ilha a Principado e anexando, à passagem, Berlengas, Estelas e Farilhões.
A verdade é que ligo pouco a fronteiras e sinto-me em casa em muitos lugares deste mundo. E se foi da água que mais tive saudades quando fiz de Madrid mi ciudad, ela não vai faltar durante os próximos dias, quer se espraie como um lago diante do terraço, quer ande revolta como neste vídeo que o Tomaz Bairros me enviou há tempos, quer caia do céu às bátegas como uma purificação antes do novo ciclo. Nesse caso, até pode vir acompanhada de raios e trovões. Que eu cá tenho aquecedores, chá e mantinhas e quem me console.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Boxing Day
- era o dia em que as pessoas davam caixas com presentes aos seus empregados (ou vassalos, nos tempos feudais);
- era o dia em que os empregados chegava ao trabalho com caixas para que os patrões lá deitassem moedas, como presente de fim de ano (tipo subsídio de Natal);
- era o dia em que era dada folga aos empregados que tinham de trabalhar no Natal e que, em compensação, levavam para casa caixas com os restos da consoada do patrão;
- era o dia em que se abriam, nas igrejas, as caixas de esmolas, para as distribuir pelos pobres;
- era o dia em que se apanhava a carriça, considerada rainha dos pássaros, para a colocar numa caixa, a qual entrava em todas as casas da aldeia, para dar sorte para as colheitas do ano seguinte.
Para mim, que nunca trabalhei num Boxing Day, a data significava ir a casa da Avó Gina almoçar restos do jantar do dia 25 e aproveitar para estar mais um bocadinho com os familiares de Coimbra e do Porto, já sem a lufa-lufa do dia de Natal propriamente dito. Havia a reunião dos tios para combinar as férias do Algarve para o ano seguinte e outros assuntos do género, momento solene que fazia rir os primos se alguém levantava a voz ou se outro alguém adormecia. Depois, íamos ao cinema. Às vezes voltávamos para mais restos.
Desde há uns anos, é a Tia Babita que acolhe este "Dia das Caixas". A família continua a reunir-se na versão integral, mas nos Reis e em local alugado, que ninguém tem uma casa tão grande! O dia 26 fica para os de Lisboa trocarem presentes com quem não viram a 24 e 25. Este ano, houve dois dedos de conversa à volta de caril de lentilhas, chacuti de galinha e chouriços picantes (ainda trouxe alguns tupperwares para casa), fotografias da viagem das tias à Índia (que inveja!), doces e queijos com fartura, gargalhadas e um pôr-do-sol lindo entre o Tejo e o Atlântico (depois de publicar esta entrada, descubro que o meu pai já tinha escrito sobre o mesmo assunto e posto no blogue dele uma fotografia do poente que referi).
Mas este também foi o primeiro Boxing Day da nossa casa. E se este nome ainda recorda os inúmeros caixotes que só no início do mês terminámos de arrumar, chegar aqui não deixa de ter um sabor a prova superada. A árvore de Natal (verdadeira, com raiz e vaso) não secou, os presentes recebidos para a casa já encontraram sítio, não falhámos nenhum entre os que demos, e aqueles que trocámos sentados no chão da sala acertaram na mouche. Foi Natal nesta casa, pelo que podemos seguir viagem para um Ano Novo entre amigos, à beira-mar. A quadra dura até aos Reis, mas os últimos cinco dias já ninguém nos tira... por isso mesmo, quebremos este tom algo sentimentalão com uma cantiga que nos faz rir de um Boxing Day menos afortunado.
Grandma got run over by a reindeer
walkin' home from our house Christmas eve.
You can say there's no such thing as Santa.
But as for me and Grandpa, we believe.
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terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Cais das Codornizes (VII)
A todos um Bom Natal, com a música When a child is born, cantada por Charles Aznavour, Plácido Domingo, Sissel Kyrkjebo e Josep Carreras, no codornizes, e pelo Saint Philips Boys Choir, no Cais.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Cais das codornizes (VI)
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Solstício de Inverno
Ella Fitzgerald e Louis Jordan, Baby, it's cold outside
outras versões recomendadas: Elvis Costello e Anne-Sophie von Otter,
Kenny Rogers e Dolly Parton, Bing Crosby e Doris Day.
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Truta fresca da época
em Lá Maior D. 667 (A truta)
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
O voo da codorniz com Google Earth (XI)
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terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Justiça seja feita
Tinha-me esquecido desta. Também é linda.
Mafalda Veiga, Cada lugar teu ao vivo
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Sunday soundbyte on Monday (IX)
lume-soundbyte.mp3 |
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sábado, 15 de dezembro de 2007
Espírito da quadra (VII)
Por onde quer que ande no mundo, em qualquer altura do ano, procuro um concertozinho numa igreja. De um contratenor vietnamita em Saint Julien le Pauvre (Paris) a uma missa de negros baptistas em Lexington (Carolina do Sul), passando pelos Natais de Santa Maria del Mar (Barcelona) e Saint Martin-in-the-Fields (Londres), a música ouvida nestes templos dá ao ateu que sou uma paz que, paradoxalmente, me deslumbra e torna mais lúcido.
Sexta-feira à noite, foi em Lisboa, na igreja de Santa Isabel, pela mão das equipas de jovens de Nossa Senhora, com opípara ceia natalícia incluída. Que bom voltar àquele local de tantas memórias e encontros, da Lectio Divina do Padre Zé Manel às missas de homenagem à Tia Amelinha e ao Avô Dragomir, e vê-lo cheio de gente reunida para festejar o Natal.
Que alegria nos olhos do público e dos artistas (os adolescentes eram maioria), numa azáfama social e musical trepidante. Que boa selecção musical, entre o nacional e o estrangeiro, entre o religioso e o pagão. Que graça a do Pêu a orientar o coro, e que vozes a dele e a de outros, com destaque para a Xinha. Que bebé bonito o que estava ao colo da mãe que se sentou ao nosso lado. E que bem ladeado estava este vosso amigo, que teve a sorte de ter sido convidado de duas queridas amigas (obrigado, Ana e Filipa)! Houve mais música nessa noite e mais haverá até ao Natal...
Natal-elvas.mp3 |
Natal de Elvas, pelo Coral de São Domingos (Montemor-o-Novo)
Ó meu menino Jesus
Que tendes, porque chorais?
Deu-me minha mãe um beijo,
Choro por que me dê mais
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Blogues à sexta (IX)
Continuo voltado para blogues de gente amiga... qualquer dia esgotam-se, apesar dos muitos amigos que me apraz ter. O do Miguel Leal é criação recente: faz um mês na véspera de Natal. E é um retrato do seu autor: sensibilidade, modéstia e humildade, generosidade e capacidade de partilha, para usar as palavras do Manuel Teixeira, que recuerou neste algeroz uma secção que deixou saudades no extinto blogue do Baleal, no qual o Miguel também intervinha, no registo que em bora hora ganhou morada própria.
O blogue propõe-se escoar a angústia dos dias e reter tudo o resto que vale a pena ser retido - e olhem que cumpre. E o que retém este algeroz, nascido com o nome Desenterrem-se os mortos e rebaptizado em minha casa, por obra do acaso e de uma conversa paralela entre o Teixeira e o Rodolfo Knapič? Espantos, experiências, privilégios, paradoxos... música pirosa (como todos os que temos coração) e a poesia do quotidiano. Observador finíssimo, o Miguel fala com decoro das suas coisas e das coisas do mundo. Exemplo da sua afectividade é o facto de ter os blogues de amigos classificados não por título, mas pelo nome de quem os faz.
Vamos à ronda pelo blogue: uma dose de energia matinal a que eu chamei café e o Miguel cerveja gelada, uma piscadela de olho à ilha mais linda do mundo, berço da nossa amizade e coisas giras sobre vários Natais. Talvez devesse haver mais mensagens visíveis em cada ecrã. Por agora são sete, sugiro dez. E abraço fraternalmente o Miguel pelo prazer de ler este blogue.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Os quatro cabeleiras do após-calipso
O título desta entrada foi, se não me engano, o nome dado em português ao filme A hard day's night, dos Beatles. Mas só o pus aqui por gozo. O assunto que trago tem um título mais simples: Love. É a recriação pelo Cirque du Soleil de uma série de músicas dos Fab Four, com a colaboração de Paul e Ringo e das viúvas de George e John. George Martin, um dos vários candidatos a "quinto Beatle", tratou dos arranjos com o filho Gilles.
Vasculharam Abbey Road de alto a baixo, encontraram faixas não incluídas nos álbuns, misturaram sons e saiu um disco belíssimo, que tenho ouvido muitas vezes em viagem. Que deleite!, tentar descobrir de que música vem cada sample e redescobrir uma paixão de há muito... ontem, a RTP2 fez o favor de passar um documentário sobre Love a horas decentes. Estejam atentos, que eles costumam repetir. Se não, consolem-se com esta amostra.
NOTA: Isto só podia ser dedicado ao Tiago. Mas a Teresa (aqui e aqui) leva menção honrosa.
Espírito da quadra (V)
A música óbvia, cantada pelos bonecos da Walt Disney.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Espírito da quadra (IV)
Larry the cable guy a cantar músicas de Natal. Um bocado avacalhado, mas algumas têm graça...
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O voo da codorniz com Google Earth (X)
Maçãs
Atrás dessas telhas quentes
Há uma manta de retalhos
Com que te quero cobrir
Se a meu lado te deitares
São fazendas são hectares
Que o Sol e a chuva submetem
São dias que se repetem
Num ritmo que não se usa
No pulsar de uma rajada
No brotar de uma colheita
Que, Deus deixando, há-de vir
Antes da data passada
Antes que o tempo que impera
Traga outra Primavera
Traga outro campo de azedas
Para o gado com placidez
Ruminar num devaneio
Atrás do telhado onde a gata
Dorme sem credo nem dono
Há poesias à espreita
E há maçãs verdes à espera
Que alguém sedento de um seio
Lhes vá provar a acidez
Que nessa manta difusa
Tudo tem a sua vez.
Lisboa, 27 Janeiro 1996
domingo, 9 de dezembro de 2007
Sunday soundbytes (VIII)
chestnuts.mp3 |
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Etiquetas: frank sinatra, música, natal, soundbytes
Espírito da quadra (III)
Música de Natal no tom pacífico de um fim de tarde de domingo.
Barbara, Joyeux Noël
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Há-de vir um Natal
Ladainha dos póstumos Natais
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
David Mourão-Ferreira, in Cancioneiro de Natal
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Etiquetas: david mourão-ferreira, natal, poesia
sábado, 8 de dezembro de 2007
A 8 de Outubro este blogue era assim
Perry Como - Moon ... |
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Um poema com dez anos...
...mas que ainda não morreu. É para os leitores do codornizes, que a meio desta noite chegaram aos cinco mil. Parabéns a vocês!
Eu em Valmitão (foto de SK, Outubro 2007)
Contra o poente
Na tarde em que me procuro
a luz bate em janelas ociosas
e há um rio
Como num quadro onde não quis que me pintassem
as elegias tornam-se porosas
e dou-me conta de que o traço é azul
Rumor nas águas
respondem-me às falácias com vertigens
e enchem-me o olhar de curvas em perfeito movimento
como acácias
são sustos nesta ilha que às vezes sou
como eucaliptos
Às vezes eu queria que o tempo não passasse
durmo em céus fragmentados de Monet
entre ocres térreos, nuvens férreas, sons que alguém produz
cresce-me um querer ficar
um deixar-me ir
e um sol mais lento, que este já se pôs
Lisboa, 6 de Março de 1997
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Blogues à quinta (VIII)
Mais um blogue espanhol, mais um blogue de um amigo. Luis Felipe Torrente recolhe o que outros vão deixando pelas paredes de Madrid e não só. Cartazes, graffiti, inscrições, divisas ou desabafos sobre fundo de betão ou tijolo povoam este espaço divertido. A actualização não é diária, mas de vez em quando vêm uma data de entradas em catadupa.
O vol d'oiseau habitual revela-nos uma fuga à rotina para homenagear o Turner deste ano, uma carta ao futuro, dois cartazes vintage de um bairro que conheci melhor com o ilustre blogueiro, um alívio lisboeta e heresias como esta e mais esta.
Jornalista da televisão Cuatro, apreciador de boa comida, bons copos e bons livros, o autor deste blogue gosta muito de Portugal e o português ibérico que sou também gosta muito dele. Un abrazo, Luis!
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Peso
Baú das codornizes (IV)
Santa Claus, the Movie (1985)
Vi este filme em Oxford, há mais de 20 anos. É delicioso. Claus e Anya são um casal que costuma entregar presentes aos miúdos pobres da sua aldeia. Vão num trenó puxado por renas e tudo se passa no século XIV. Apanhados por uma tempestade de neve, salva-os da morte um grupo de elfos liderados por Dudley Moore. E assim nasce o Pai Natal. Ah, e a Mãe Natal, sem a qual...
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Cais das codornizes (V)
When it snows, ain't it thrilling,
Though your nose gets a chilling
We'll frolic and play, the Eskimo way,
Walking in a winter wonderland
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Espírito da quadra (II)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
O voo da codorniz com Google Earth (IX)
pode já não haver banhistas de roupão
mas há a montanha e o fim que não se vê
ou este canto, uma toalha no muro e o resto do sol
posso já não te encontrar na Nazaré
mas há o norte todo e as bolas de Berlim
ou desmentir a noite para que um dia não chores
podem ser quartos rooms e espalha a roupa
mas há vezes sem pressa em chambres zimmer
ou sobremesas de manga e a manga na mesa porquê
podemos não saber nada deste chão
mas há falhas com a textura do teu pé
ou o sítio das pernas que a arriba não poupa
pode não dar jeito ser permeável às cores
mas há o mar todo para salgar dom fuas
ou não dá para ser roupinho e ficar a ver de cima
podes já não saber bem ao que vim,
mas há de novo as pernas e quero-te nas duas
ou entra no mar e veremos que onda te engole
domingo, 2 de dezembro de 2007
Sunday soundbytes (VII)
It's beginning to ... |
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sábado, 1 de dezembro de 2007
Amor na voz
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