Na mesa de Natal há sempre - e não está a mais - um prato das filhoses. Mas o Natal também é ocasião para celebrar o oposto do prato das filhoses: aquelas pessoas que estão sempre onde é preciso quando é preciso.
Para mal dos meus pecados, gosto de TODOS os doces de Natal... como pelo menos um exemplar de cada por ano e quase sempre alguém me traz (ou encontro nalguma feirinha) iguarias da quadra vindas do estrangeiro. Sou gulosíssimo e gosto disso!
E como o Natal é quando o Homem quiser... devíamos celebrar todos os dias, o oposto do prato das filhoses. Fazíamos sempre uma festa e havia sempre filhoses. Boa?! Beijos natalícios :)
Também não sou nada fã das comidinhas da época. Filhoses (ou filhós), rabanadas (ou fatias douradas), Beijinhos e Broas da Madeira, Roupa Velha...
Mas o meu Natal não é igual aos outros desde que me lembro! Só há uns anos é que percebi que a reunião da família nas casas das pessoas "normais" é na noite de 24. A minha família junta-se na noite de 25... e é em tudo igual... festarola, comidinha, roupinhas novas, prendinhas à meia-noite, mas 1 dia depois...
Como a família é muito grande, e para que pudessemos estar todos juntos, a festa mudou-se para o outro dia... é quase heresia, eu sei, mas como se pretende que seja a Festa da Família, penso que seremos todos "perdoados"!
Ora esta! Se não partilhasse tantos doces de Natal com pessoas de quem gosto, dir-me-ia o único com essa tara... os leitores do codornizes não têm, neste caso, significado estatístico, e ainda bem. Que tristes ficariam os coscorões, as azevias, os bolos-rei, os pannetones, os Christmas puddings with brandy butter e os polvorones y mantecados! Um de cada, repito, é a minha dose mínima por ano.
Su, um lado da minha família fez o mesmo durante muito tempo... dia 24ia tudo aos sogros e reuníamo-nos a 25. Quando morreu a matriarca (minha avó), o jantar de 25 passou a almoço nos Reis. Com 21 netos, a maioria casados, e 23 bisnetos, tornava-se difícil articular tudo. Mas tem graça espraiar a quadra. Gosto de inaugurá-la no início de Dezembro e começar com lanchinhos de amigos, um jantar ou outro, e prolongá-la para lá do Ano Novo. Até porque os amigos e a família são, felizmente, cada vez mais.
Sei como é! Normalmente a reunião da família mais chegada (tios e primos) conta com cerca de 60 pessoas e só é possível porque a casa dos meus avós ainda existe, ainda é mantida e cuidada. Não tardará a acabar, penso eu, e não sei o que farei depois... Só há 7 anos, quando casei, é que comecei a celebrar a noite de 24.
Do lado paterno é habitual fazermos um jantar mais cedo, pois a minha avó fazia anos a 13 de Dezembro. Este ano até vai ser um almoço a 22! Quanto mais vejo o que escrevo, mais percebo como somos estranhos!
Mais do que estranho, é saudável. A quadra aproveita-se melhor e o estômago fica menos empanturrado. Este ano, no meu primeiro Natal conjugal, tenho bem a experiência de como dá jeito não concentrar tudo nos dias 24 e 25... Boas Festas!
filhoses, rabanadas, fatias douradas, sonhos, coscorões, perú, bacalhau... e tudo o resto... ai que está quase a chegar... fazemos a prova no sábado: serei eu capaz de fazer azevias?
11 comentários:
Eu cá prefiro rabanadas! :)
Beijo!
o
d
e
i
o
filhoses. e rabanadas tambem. blergh. e passas. quase nao como nada no natal:P
Para mal dos meus pecados, gosto de TODOS os doces de Natal... como pelo menos um exemplar de cada por ano e quase sempre alguém me traz (ou encontro nalguma feirinha) iguarias da quadra vindas do estrangeiro. Sou gulosíssimo e gosto disso!
E como o Natal é quando o Homem quiser... devíamos celebrar todos os dias, o oposto do prato das filhoses. Fazíamos sempre uma festa e havia sempre filhoses. Boa?! Beijos natalícios :)
Sempre filhoses talvez fosse de mais, sf... os momentos e os paladares também valem pela sua singularidade! ;)
E já vem aí mais um Natal...
Também não sou nada fã das comidinhas da época. Filhoses (ou filhós), rabanadas (ou fatias douradas), Beijinhos e Broas da Madeira, Roupa Velha...
Mas o meu Natal não é igual aos outros desde que me lembro! Só há uns anos é que percebi que a reunião da família nas casas das pessoas "normais" é na noite de 24. A minha família junta-se na noite de 25... e é em tudo igual... festarola, comidinha, roupinhas novas, prendinhas à meia-noite, mas 1 dia depois...
Como a família é muito grande, e para que pudessemos estar todos juntos, a festa mudou-se para o outro dia... é quase heresia, eu sei, mas como se pretende que seja a Festa da Família, penso que seremos todos "perdoados"!
Adoro o Natal!
Ora esta! Se não partilhasse tantos doces de Natal com pessoas de quem gosto, dir-me-ia o único com essa tara... os leitores do codornizes não têm, neste caso, significado estatístico, e ainda bem. Que tristes ficariam os coscorões, as azevias, os bolos-rei, os pannetones, os Christmas puddings with brandy butter e os polvorones y mantecados! Um de cada, repito, é a minha dose mínima por ano.
Su, um lado da minha família fez o mesmo durante muito tempo... dia 24ia tudo aos sogros e reuníamo-nos a 25. Quando morreu a matriarca (minha avó), o jantar de 25 passou a almoço nos Reis. Com 21 netos, a maioria casados, e 23 bisnetos, tornava-se difícil articular tudo. Mas tem graça espraiar a quadra. Gosto de inaugurá-la no início de Dezembro e começar com lanchinhos de amigos, um jantar ou outro, e prolongá-la para lá do Ano Novo. Até porque os amigos e a família são, felizmente, cada vez mais.
Sei como é! Normalmente a reunião da família mais chegada (tios e primos) conta com cerca de 60 pessoas e só é possível porque a casa dos meus avós ainda existe, ainda é mantida e cuidada. Não tardará a acabar, penso eu, e não sei o que farei depois... Só há 7 anos, quando casei, é que comecei a celebrar a noite de 24.
Do lado paterno é habitual fazermos um jantar mais cedo, pois a minha avó fazia anos a 13 de Dezembro. Este ano até vai ser um almoço a 22! Quanto mais vejo o que escrevo, mais percebo como somos estranhos!
Mais do que estranho, é saudável. A quadra aproveita-se melhor e o estômago fica menos empanturrado. Este ano, no meu primeiro Natal conjugal, tenho bem a experiência de como dá jeito não concentrar tudo nos dias 24 e 25... Boas Festas!
filhoses, rabanadas, fatias douradas, sonhos, coscorões, perú, bacalhau... e tudo o resto... ai que está quase a chegar... fazemos a prova no sábado: serei eu capaz de fazer azevias?
LOL
beijinhos
Se te esmerares... e os pratos todos que estão nos livros de receitas de Natal que me deste?
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