segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Espírito da quadra (I)

Na mesa de Natal há sempre - e não está a mais - um prato das filhoses. Mas o Natal também é ocasião para celebrar o oposto do prato das filhoses: aquelas pessoas que estão sempre onde é preciso quando é preciso.

11 comentários:

Andreia disse...

Eu cá prefiro rabanadas! :)

Beijo!

M. disse...

o
d
e
i
o

filhoses. e rabanadas tambem. blergh. e passas. quase nao como nada no natal:P

Huckleberry Friend disse...

Para mal dos meus pecados, gosto de TODOS os doces de Natal... como pelo menos um exemplar de cada por ano e quase sempre alguém me traz (ou encontro nalguma feirinha) iguarias da quadra vindas do estrangeiro. Sou gulosíssimo e gosto disso!

SF disse...

E como o Natal é quando o Homem quiser... devíamos celebrar todos os dias, o oposto do prato das filhoses. Fazíamos sempre uma festa e havia sempre filhoses. Boa?! Beijos natalícios :)

Huckleberry Friend disse...

Sempre filhoses talvez fosse de mais, sf... os momentos e os paladares também valem pela sua singularidade! ;)

Su disse...

E já vem aí mais um Natal...

Também não sou nada fã das comidinhas da época. Filhoses (ou filhós), rabanadas (ou fatias douradas), Beijinhos e Broas da Madeira, Roupa Velha...

Mas o meu Natal não é igual aos outros desde que me lembro! Só há uns anos é que percebi que a reunião da família nas casas das pessoas "normais" é na noite de 24. A minha família junta-se na noite de 25... e é em tudo igual... festarola, comidinha, roupinhas novas, prendinhas à meia-noite, mas 1 dia depois...

Como a família é muito grande, e para que pudessemos estar todos juntos, a festa mudou-se para o outro dia... é quase heresia, eu sei, mas como se pretende que seja a Festa da Família, penso que seremos todos "perdoados"!

Adoro o Natal!

Huckleberry Friend disse...

Ora esta! Se não partilhasse tantos doces de Natal com pessoas de quem gosto, dir-me-ia o único com essa tara... os leitores do codornizes não têm, neste caso, significado estatístico, e ainda bem. Que tristes ficariam os coscorões, as azevias, os bolos-rei, os pannetones, os Christmas puddings with brandy butter e os polvorones y mantecados! Um de cada, repito, é a minha dose mínima por ano.

Su, um lado da minha família fez o mesmo durante muito tempo... dia 24ia tudo aos sogros e reuníamo-nos a 25. Quando morreu a matriarca (minha avó), o jantar de 25 passou a almoço nos Reis. Com 21 netos, a maioria casados, e 23 bisnetos, tornava-se difícil articular tudo. Mas tem graça espraiar a quadra. Gosto de inaugurá-la no início de Dezembro e começar com lanchinhos de amigos, um jantar ou outro, e prolongá-la para lá do Ano Novo. Até porque os amigos e a família são, felizmente, cada vez mais.

Su disse...

Sei como é! Normalmente a reunião da família mais chegada (tios e primos) conta com cerca de 60 pessoas e só é possível porque a casa dos meus avós ainda existe, ainda é mantida e cuidada. Não tardará a acabar, penso eu, e não sei o que farei depois... Só há 7 anos, quando casei, é que comecei a celebrar a noite de 24.

Do lado paterno é habitual fazermos um jantar mais cedo, pois a minha avó fazia anos a 13 de Dezembro. Este ano até vai ser um almoço a 22! Quanto mais vejo o que escrevo, mais percebo como somos estranhos!

Huckleberry Friend disse...

Mais do que estranho, é saudável. A quadra aproveita-se melhor e o estômago fica menos empanturrado. Este ano, no meu primeiro Natal conjugal, tenho bem a experiência de como dá jeito não concentrar tudo nos dias 24 e 25... Boas Festas!

Anónimo disse...

filhoses, rabanadas, fatias douradas, sonhos, coscorões, perú, bacalhau... e tudo o resto... ai que está quase a chegar... fazemos a prova no sábado: serei eu capaz de fazer azevias?

LOL
beijinhos

Huckleberry Friend disse...

Se te esmerares... e os pratos todos que estão nos livros de receitas de Natal que me deste?