terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Baú das codornizes (VI)

Foi o primeiro disco que comprei por direito próprio. Um vinil de 45 rotações, com versão instrumental no lado B. Fui buscá-lo à já desaparecida Valentim de Carvalho do Centro Comercial de Alvalade, com um cheque-disco que alguém me deu no Natal dos meus cinco anos. A música dos sapos, vulgo Pom-pom-pom, era uma perdição, estávamos sempre atentos ao Top Disco da RTP para ver quando passava o teledisco, até que conseguimos gravá-lo em VHS e, a partir daí, foi um fartote. O passeio nocturno do urso Rupert acabou por funcionar como ponte entre a música do tipo Queijinhos Frescos, Avô Cantigas e José Barata Moura para outras coisas de gente mais crescida.


Paul McCartney and the Frog Chorus, We all stand together

Win or lose, sink or swim
One thing is certain we'll never give in
Side by side, hand in hand
We all stand together

Play the game, fight the fight
But what's the point on a beautiful night?
Arm in arm, hand in hand
We all stand together

La la la la la la la la
Keeping us warm in the night
La la la la
Walk in the night
Youll get it right

9 comentários:

Migas disse...

Como eu gostava também de me perder a ouvir o pom-pom-pom... Boas recordações! Só que na altura a letra era inventada, não? :o)

Pat disse...

Querido primo... desta vez vou contra o teu post, não fui ao baú, não fui buscar nenhum fungágá da bicharada, muito menos fui rebuscar nos meus discos em vinil que tão carinhosamente ainda guardo. Deixo-te aqui um clip dos nossos tempos, que a maravilha da tecnologia nos permite partilhar à distância de um copy/paste, dum clik. Aqui fica:

http://www.youtube.com/watch?v=XU-XTCfSSaM&feature=related

Sei que vais gostar. Beijo grande!

Maria disse...

Que delícia ouvir isto aqui......
Obrigada!

Por entre o luar disse...

Hello...desafio cumprido:) passa por lá e vê=P

um beijinho grande e sorriso ainda maior:)

Uns pozinhos de brilho aqui da lua:)

SF disse...

lol

Eu também tenho esse single... mas o meu primeiro - de 'gaja crescida' - foi o 'Make it big' dos Wham. Andava na 4ª classe e fui comprá-lo à Tubitek, na baixa - na altura, a melhor loja de música da cidade. Foi um frissom :)

Olha lá... o C. C. Alvalade tb já deu o que tinha a dar, coitado.

P.S. Sou mesmo cota. Nessa altura, ainda gravava os meus 'telediscos' em beta :P

beijinhos

purita disse...

eu cantei isto na escola!
o primeiro vinil que tenho ideia de ser mesmo meu (tirando a classical do meu pai) foi um que a minha empregada me ofereceu:a lambada!:D

Huckleberry Friend disse...

Olá, Migas! Eu, naquela idade, inventava a letra. Hoje, que a conheço, acho-a simples e bonita. Mas a parte de que gosto mais continua a ser o pom-pom-pom! Beijos!

Prima, saber viver cada tempo é saber recolher o que houve/há/haverá de bom em cada fase da vida. Tu sabes, e por isso és decana e jóvel ao mesmo tempo. Obrigado pelo presente, vai saltar para o codornizes já a seguir. Um beijo enorme e fico à espera de mais presentes, inclusive do teu baú de vinis!

Maria da Ilha Bem-Cheirosa, é para retribuir as delícias que nos deixas no teu blogue. Beijnhos!

Por entre o luar, cumprido com louvor e distinção, que já fui ver. Beijos e sorrisos maiores ainda do que os que te deixei lá!

SF, vês, apesar dos três aninhos somos da mesma geração... ups, mas eu os Wham já não apanhei lolol e muito menos o formato Beta, sua cota! Quanto so Centro Comercial de Alvalade, já ouvi dizer de tudo: que vai ser um hipermercado, que vai ser remodelado, sei lá. Também devo dizer que, embora o frequente muito, não sou grande fã. Aquilo é muito confuso, vou lá há quase 30 anos e ainda me perco! Beijos.

Purita, que amor! A Lambada também a tive em vinil. Era um LP com uma data de canções que hoje me parecem todas iguais, mas enfim... beijinhos!

miguel disse...

Vou fazer um copy das palavras e colocá-las no frigorífico, com um iman, para que os meus filhos leiam e lembrem. Depois podemos cantar a música juntos. As boas ideias nascem (também) dos blogues.

Huckleberry Friend disse...

Tens toda a razão, amigo. Esta letra simples e ingénua - silly love song, diria Lennon, revoltado - bem podia estar em todos os frigoríficos, espelhos de toucador, ecrãs de laptop e mesas-de-cabeceira. Canta, pois, com os miúdos e a Paula. Que eu farei o mesmo deste lado... um abraço!