É uma verdade que se aprende no momento certo. Há pessoas que não chegam a compreendê-la. O que não deixa de ser trágico, porque acho que estar sozinho é como não ser nada. Só compreendo a solidão se servir de plataforma em que adquirimos músculo e saber, de modo a que possamos contribuir para o maior bem comum: o de viver com.
Sean Penn, em entrevista ao Expresso de 26 de Janeiro de 2008
7 comentários:
Olá Pedro, boa tarde,
Ao dar mais uma voltinha pelo teu excelente blog, dou de caras com este trecho da entrevista do Sean Penn.
Palavras sábias, a que ele entrega a quem escreve a peça.
Quem nunca pela solidão passou, não sabe nunca, o melhor bem que é saber viver com!
Todo o trajecto de vida, tem de levar uma marca, uma aprendizagem, encontrar o caminho certo.
Posto isto, mais uma vez digo, é uma delícia passar a vista pelo teu blog.
Um abraço, e até já.
Caro primo Nuno, quando era adolescente tinha um lema que era "ser quem se é e sê-lo com os outros". Se já mudei de opinião em muita coisa desde esses tempos, a esta aferro-me cada vez mais. Fico contente por gostares do blogue, vai sempre aparecendo e traz a Pat contigo! Um dia destes temos de combinar algo "ao vivo". Um abraço!
O Sean a dizê-lo e tu a transcrevê-lo. Venha o diabo e escolha. Até amanhã, às perdizes.
É uma verdade, sim senhor!!!
E é outra verdade que há muitos 'burros' por aí fora...
Eu estou, por ora, na plataforma, mas vou sair daqui rapidinho, cheia de músculos e sabedoria :)
Beijos, Huck
Já o disse também G. Cesbron: "É-nos possível viver sós, desde que seja à espera de alguém". Adoro esta frase, Huck. "Viver com" pode ser muitas coisas, e bom de muitas maneiras. Mas não há nada pior do que "viver sem", seja de que maneira for.
Um beijinho
A imagem é um amor... a frase uma eterna verdade. Ser sozinho não é ser, é ser só metade, só meio... e se podemos ter o bolo todo, para quê só um pedaço!
beijinhos
Mad, as perdizes e, para ti, sobremesa a dobrar, pelo comentário ;)
SF, navegar é preciso. E viver também, apesar do que diz a música. Beijinhos.
Ana, não conhecia a frase, mas é isso mesmo. Nem que seja - bate na madeira - à espera de Godot. Aos que temos a sorte de esperar ou ter esperado por não-Godots, e de a espera não ter sido em vão, lança-nos a vida o desafio de saber ver essas maneiras todas (proponho um exercício mental com as morsas lololol)... e de escolher as que nos enchem o coração. Nunca são só uma. Mas também nunca são todas as que há. O caminho fez-se entre o embaraço da escolha, a vertigem da descoberta e a segurança de estar na rota desejada. Um beijinho! Espera-te, no Cais das Codornizes... la perdiz.
Sofia, Sofia... para ti, um bolo inteiro, maciço, como os que trouxemos da Festa do Toxofal. Daqui a uns dias, se ficarem rijos, levo-te um torradinho e com manteiga, para o pequeno-almoço. Nada de meias-vidas, nada de meias-tintas. Metade, só aquela que leva o prefixo "cara". Beijo.
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