I saw an angel. Of that I'm sure.
...e não ligues ao resto da letra!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
...como és...
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Uma dúzia de dúzias
Ironia das ironias
Afinal de contas, ela vai. Eu é que ainda não sei. Desejem-me sorte!
Amy Winehouse, Back to black
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Blogues à sexta (XIX)
Vasco Baltazar

Trago-vos um blogue diferente dos habituais. Nem registo de sentimentos e sensações, nem súmula de opiniões políticas, nem resenha de poemas ou músicas, o espaço do Vasco Baltazar é, acima de tudo, a montra da sua oficina de oleiro. E uma montra que vale a pena espreitar, acreditem.
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quinta-feira, 29 de maio de 2008
Resposta a um desafio (no dia certo!)
Começo pelo segundo desafio: descrever uma memória numa frase de seis-palavras-seis. A minha frase não é bem frase e a memória que descreve tão-pouco é uma memória. São muitas. Isto porque me veio à cabeça uma sequência de palavaras que arranjei, há anos, para explicar um sentimento que me invadia e invade muitas vezes. Dá-se o feliz acaso de serem seis; aqui ficam, com a imagem do lugar que mas soprou.
a ilha que às vezes sou
Nota: a foto foi tirada no Baleal, a 9 de Maio de 2003, pelo Francisco Leote. Eu vivia em Madrid e foi bom receber estas vagas no centro da árida meseta. Ele vive em Roma e é um amigo de quem tenho saudades.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Irritação

segunda-feira, 26 de maio de 2008
O voo da codorniz com Google Earth (XXV)
Praia de Vale de Frades, Lourinhã, Portugal
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quarta-feira, 21 de maio de 2008
Oeste até segunda-feira...
Pet Shop Boys, Go West
Go West - Life is peaceful there
Go West - In the open air
Go West - Where the skies are blue
Go West - This is what we're gonna do
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Courrier Internacional n.º148

Chega às bancas na próxima sexta-feira o Courrier Internacional de Junho. A crise alimentar é o tema forte, num dossiê que inclui uma entrevista com o Prémio Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus, grande impulsor do microcrédito. A «Sibéria suíça», a história de uma autarquia vendida no eBay e um portefólio sobre o ano 1968 são outros assuntos em destaque, numa edição em que poderá saber porque é que alguns cientistas julgam que Deus é... uma partícula subatómica. Esperemos que consiga, ainda assim, evitar o fim do mundo, que outros estudiosos prevêem para 21 de Dezembro de 2012. Ora, até lá, ainda falta muito tempo, por isso comprem a revista, que este vosso amigo não quer entrar em crise alimentar!
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Portas de entrada para o meu ninho
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terça-feira, 20 de maio de 2008
Tempo de viver

Nisto, toca o telefone. Mas nem assim volto à realidade, nem assim dou pelo molha-tolos que me ensopa, nem assim Moustaki me sai da cabeça, do coração, das cordas vocais. Isto porque, do outro lado, nem "está lá" nem coisa que o valha. Apenas duas vozes: Georges et Sophie, ele no rádio do carro, ela no telemóvel. Depressa lhes junto a minha et Pierre entonne 'Le temps de vivre', com a certeza de que há quem connosco baile sob a chuva.
Viens, écoute ces mots qui vibrent
Sur les murs du mois de mai
Ils nous disent la certitude
Que tout peut changer un jour
Viens, je suis là, je n'attends que toi
Tout est possible, tout est permis
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
Cais das codornizes (XIII)
Hoje é o dia por que esperamos desde Janeiro - o do concerto de Moustaki no CCB! Dizem as 'más línguas' que está velho e canta mais devagar, mas acreditamos que conservará toda a magia das suas músicas! Passado um fim-de-semana a recordar as músicas da nossa vida, entre viagens para aqui e para ali, hoje vai ser ao vivo, um reviver em gestos, em olhares, um poeta de cumplicidades, de fins de tarde espalhados pelas viagens ou em terraços altos nos fins-de-semana. Esperamo-lo vivo, enérgico e com aquela voz a que nos habituou, num concerto que nos vai ficar a pairar na memória por muitos anos. O Cais recorda o concerto no Olympia, em 2000, e o codornizes o do Dejazet, em 1987, com a música Il est trop tard. Mas nunca é tarde para ouvir Georges!
Pourtant je vis toujours
Pourtant je fais l'amour
Il m'arrive même de chanter
Sur ma guitare
Pour l'enfant que j'étais
Pour l'enfant que j'ai fait
Passe, passe le temps
Il n'y en a plus pour très longtemps
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Quanta Luz!

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quinta-feira, 15 de maio de 2008
O codornizes é um blogue apaixonante

Valem-no traineiras, avós, caligrafia e I love you numa guitarra...
Porque nada ali é evidente e pelos textos do Psb...
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quarta-feira, 14 de maio de 2008
Os nossos amores
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terça-feira, 13 de maio de 2008
Baú das codornizes (IX)
Genérico de Tom Sawyer
Não sei quantas vezes cantei esta canção. Passou muito tempo entre a primeira e a mais recente, que é como quem diz entre ter visto estes deliciosos desenhos animados na RTP2 - sobretudo em casa da minha Tia Amelinha - e tê-la trauteado, há dias, num serão divertido. Muitos anos depois da estreia, o genérico de Tom Sawyer tornou-se o hino oficial dos banhos de fim de tarde no Baleal. Guiados pelo inigualável PTD, um grupo de miúdos de todas as idades desafiava as ondas e a brisa fresquíssima do poente, entoando em uníssono estas estrofes sobre aventura, camaradagem, sonhos e emoções. Confiança e coragem eram conceitos que não havia razão para pôr em causa. A saída do mar, com o sol posto e o tempo contadíssimo para irmos tomar banho e pôr-nos bonitos para o jantar, era feita ao som desta outro canto. Tão diferente e tão igual ao anterior.
Zeca Afonso, Canto moço
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sexta-feira, 9 de maio de 2008
No sorriso louco das mães batem as leves / gotas de chuva

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O voo da codorniz com Google Earth (XXIV)

Contei hoje a um amigo uma história que passa por este bairro londrino, muito posh e vitoriano. Gosto de andar a pé pelas ruas de Chelsea, sob chuva miudinha, a ver qual dos telhados em bico chega primeiro ao céu. São fileiras de casas de tijolo vermelho, esbeltas e alinhadinhas, alternando com travessas que parecem as vilas que ainda restam em Lisboa. De Knightsbridge até ao Tamisa - onde um dia deixei cair um boné -, hei-de repetir a passeata um destes dias. Até lá, consolo-me com palavras do poeta-poetinha.
Onde, merencórios, toutinegram rouxinóis
Forlornando baladas para nunca mais!
Ó imortal landscape
no anticlímax da aurora!
ô joy for ever!
Na hora da nossa morte et nunc et semper
Na minha vida em lágrimas!
uer ar iú
Ó fenesuites, calmo atlas do fog
Impassévido devorador das esterlúridas?
Darling, darkling I listen...
"... it is, my soul, it is
Her gracious self..."
murmura adormecida
É meu nome!...
sou eu, sou eu, Nabucodonosor!
Motionless I climb
the wa
t
e
r
Am I p a Spider?
Am I p a Mirror?
e
Am I s an X Ray?
No, I'm the Three Musketeers
rolled in a Romeo.
Vírus
Da alta e irreal paixão subindo as veias
Com que chegar ao coração da amiga.
Alas, celua
Me iluminou, celua me iludiu cantando
The songs of Los; e agora
meus passos
são gatos
Comendo o tempo em tuas cornijas
Em lúridas, muito lúridas
Aventuras do amor mediúnico e miaugente...
So I came
- from the dark bull-like tower
fantomática
Que à noite bimbalha bimbalalões de badaladas
Nos bem-bons da morte e ruge menstruosamente sádica
A sua sede de amor; so I came
De Menaipa para Forox, do rio ao mar - e onde
Um dia assassinei um cadáver aceso
Velado pelas seis bocas, pelos doze olhos, pelos centevinte dedos espalmados
Dos primeiros padres do mundo; so I came
For everlong that everlast - e deixa-me cantá-lo
A voz morna da retardosa rosa
Mornful and Beátrix
Obstétrix
Poésia.
Dost thou remember, dark love
Made in London, celua, celua nostra
Mais linda que mare nostrum?
quando early morn'
Eu vinha impressentido, like the shadow of a cloud
Crepitante ainda nos aromas emolientes de Christ Church meadows
Frio como uma coluna dos cloisters de Magdalen
Queimar-me à luz translúcida de Chelsea?
Fear love...
ô brisa do Tâmisa, ô ponte de Waterloo, ô
Roofs of Chelsea, ô proctors, ô preposterous
Symbols of my eagerness!
- terror no espaço!
- silêncio nos graveyards!
- fome dos braços teus!
Só Deus me escuta andar...
- ando sobre o coração de Deus
Em meio à flora gótica... step, step along
Along the High... "I don't fear anything
But the ghost of Oscar Wilde..." …ô darlingest
I feared... A ESTAÇÃO DE TRENS... I had to post-pone
All my souvenirs! there was always a bowler-hat
Or a POLICEMAN around, a streched one, a mighty
Goya, looking sort of put upon, cuja passada de cautchu
Era para mim como o bater do coração do silêncio (I used
To eat all the chocolates from the one-penny-machine
Just to look natural; it seemed to me que não era eu
Any more, era Jack the Ripper being hunted) e suddenly
Tudo ficava restful and worm... - o sííííííííí
Lvo da Locomotiva - leitmotiv - locomovendo-se
Through the Ballad of READING Gaol até a vísão de
PADDINGTON (quem foste tu tão grande
Para alevantares aos amanhecentes céus de amor
Os nervos de aço de Vercingetórix?). Eu olharia risonho
A Rosa-dos-Ventos. S. W. Loeste! no dédalo
Se acalentaria uma loenda de amigo: "I wish, I wish
I were asleep". Quoth I: - Ô squire
Please, à Estrada do Rei, na Casa do Pequeno Cisne
Room twenty four! ô squire, quick, before
My heart turns to whatever whatsoever sore!
Há um grande aluamento de microerosíferos
Em mim! ô squire, art thou in love? dost thou
Believe in pregnancy, kindly tell me? ô
Squire, quick, before alva turns to electra
For ever, ever more! give thy horses
Gasoline galore, but do take me to my maid
Minha garota - Lenore!
Quoth the driver: - Right you are, sir.
*
O roofs of Chelsea!
Encantados roofs, multicolores, briques, bridges, brumas
Da aurora em Chelsea! ô melancholy!
"I wish, I wish I were asleep..." but the morning
Rises, o perfume da madrugada em Londres
Makes me fluid... darling, darling, acorda, escuta
Amanheceu, não durmas... o bálsamo do sono
Fechou-te as pálpebras de azul... Victoria & Albert resplende
Para o teu despertar; ô darling, vem amar
À luz de Chelsea! não ouves o rouxinol cantar em Central Park?
Não ouves resvalar no rio, sob os chorões, o leve batel
Que Bilac deitou à correnteza para eu te passear? não sentes
O vento brando e macio nos mahoganies? the leaves of brown
Came thumbling down, remember?
"Escrevi dez canções...
... escrevi um soneto...
... escrevi uma elegia..."
Ô darlíng, acorda, give me thy eyes of brown, vamos fugir
Para a Inglaterra?
"... escrevi um soneto...
... escrevi uma carta..."
Ô darling, vamos fugir para a Inglaterra?
..."que irão pensar
Os quatro cavaleiros do Apocalipse..."
"... escrevi uma ode..."
Ô darling!
Ô PAVEMENTS!
Ô roofs of Chelsea!
Encantados roofs, noble pavements, cheerful pubs, delicatessen
Crumpets, a glass of bitter, cap and gown... - don't cry, don't cry!
Nothing is lost, I'll come again, next week, I promise thee...
Be still, don't cry...
... don't cry
... don't cry
RESOUND
Ye pavements!
- até que a morte nos separe
ó brisas do Tâmisa, farfalhai!
Ó telhados de Chelsea,
amanhecei!
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quinta-feira, 8 de maio de 2008
E as mães / aproximam-se, soprando os dedos frios

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Baú das codornizes (VIII)
Segundo presente do dia
Júlio Miguel e Lêninha, O filho do recluso
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Merci, dame blonde
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
E as calmas mães intrínsecas sentam-se / nas cabeças filiais

Alfredo Ramos Martínez

Bryce BrownFernando Botero
Gustav Klimt
Joan Miró
José de Almada Negreiros
Keith Haring