Old Marston, Oxford, Inglaterra
Vivi no número 1 da Fane Road entre Setembro de 1986 e Abril de 1987. Fui feliz. Descobri a neve, o Halloween, o Poppy Day (que foi ontem e sobre o qual preparo entrada para amanhã), a Bonfire Night (que foi há uma semana e que contarei qualquer dia), os padres casados, a custarda com ameixas quentes, os Christmas carols e os iogurtes de ruibarbo. Conheci o Aidan, o Magnus, a Tamara e o Gus. Fui ao meu primeiro jogo de futebol no estádio (Oxford United 1:1 Everton). Passeei por Londres, Gales, a Cornualha, Stonehenge e, claro, Oxford, os colleges (que paz, os veados do Madgalene!), o mercado coberto, os parques, o rio, Carfax... saudades desses tempos, muitas. E também de uma passagem por lá, em boa companhia, há cerca de um ano.
7 comentários:
Então meu codorno, apanhaste a Codorniz, hein ?!!
Caro Manel, em Oxford só vi codornizes na romaria de que falo, passados 20 anos... quanto tempo valerá a pena esperar por uma coisa dessas? Abraço amigo!
How british, my dearest quail!
Hugs 'nd kisses
Meu caro amigo, foi um prazer e uma honra, ter partilhado contigo esses caminhos do passado, há cerca de um ano...sim, honra.
Aliás, ainda este Domingo, por outras andanças também verdejantes, pude experimentar esse sentimento tão forte.
Parece-me que os nossos caminhos têm uma agradável tendência para se encher dessa felicidade - não em demasia felizmente, porque o seu valor também se mede pela sua raridade... apenas espero estar à altura dos teus calcanhares de padrinho! Obrigado!
para termninar, apenas gostaria de adicionar à tua lista de notáveis uma menção honrosa ao mítico "lollypop man"
Bem lembrada esta ida a Londres e a Oxford, para que pudesse ver tudo aquilo de que tanto falavas e provar tudo aquilo de que se dizia que só tu gostavas - mas afinal eu também gostei. Somos sempre assim!
Era quase Natal, lembras-te? E fomos ouvir um concerto lindo, paseeámos tanto, roubámos tantos copos e tantas garrafas... sempre com a ajuda do TVQ... que saudades mesmo. Está quase a fazer um ano...
beijinhos de saudade
Very british indeed, Ana, devias ver a Sofia a gozar com o meu inglês (ou pior, ingleses a acharem-no posh)... mas não há voltas a dar-lhe, foi em Oxford que aprendi e de Oxford guardo memórias que, como já deu para ver, caem no goto. Outras hão-de passar pelo codornizes, como o venerável lollipop man de que fala o TVQ e que por agora não desvendarei aos restantes leitores (use your imagination, mas lembrem-se que eu tinha sete anos).
TVQ, padrino excelentísimo, e reina Sofia:
O périplo de 2006 foi muito mais do que London and Oxford revisited. E foi-o porque vocês lá estavam, com a minha mãe e a minha irmã Filipa. Os meus sítios de sempre tornaram-se nossos, num reforço de cumplicidades sem as quais não poderíamos, nunca!, ter aturado todos aqueles escoceses bêbados na noite de Santo André. Sem as tuas mãos, Sofia (ou foi a minha mãe, que também tem jeito?), não teríamos roubado com êxito, além dos copos e garrafas, um pote cheio de brandy butter da Fortnum and Mason (lá vai a Ana meter-se de novo com a britishness...).
Em nenhuma outra companhia teria gostado tanto de regressar a Fane Road e à querida Saint Nicholas' First School. E se não reconheço perante qualquer um que gosto de comida inglesa, foi bom partilhar steak and kidney pie e iogurte de ruibarbo contigo, reina. Ou esperar, às sete da manhã e com bátegas de chuva lá fora, que o pequeno-almoço do hotel abrisse, enquanto uma espanhola nos dizia "Fumo que ni una cabra!". Lembrar isto é ter a sensação de estar a escorregar na sala das turbinas da Tate Modern, a ouvir hinos e salmos em Saint Martin-in-the-Fields, com vinho quente no intervalo, ou a passear sempre mais um bocadinho pelo parque do Christchurch, à beira-Isis. Here’s to you!
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