Vou atrás de uma entrada curiosa do Zoo Bizarro. É sobre uma inglesa que escreveu um livro de viagens a países onde nunca esteve. Não repito o que a senhora opina sobre os portugueses, porque isso fez o JG. Para evitar o plágio total e descarado, socorro-me da costela ibérica e vou ao capítulo dos espanhóis, que aprecio e que visitarei em breve...
The Spaniards are rather short and thin. Their hair and eyes are black, their skin is dark, and their cheeks pale, and their countenance is grave and sad. They walk very slowly, and hold up their heads. The women are very graceful.
The Spaniards are rather short and thin. Their hair and eyes are black, their skin is dark, and their cheeks pale, and their countenance is grave and sad. They walk very slowly, and hold up their heads. The women are very graceful.
They are not like the French, lively and talkative: they are grave and silent. They are not active like the Scotch, but cold and distant; nor fond of home like the English, but fond of company. Yet they are cruel, and sullen, and revengeful. They are very proud. The poor are as proud as the rich. They think no nation, and no language is like their own. It is true their language is the best in Europe, but there are very few wise books written in it.
Favell Mortimer
Graciosas e magras... as minhas amigas espanholas a-d-o-r-a-r-i-a-m ler isto (menos o escuras de faces pálidas)! Mas tristes? Isso acham eles de nós! Dizia-me um amigo: Para hablar portugués, no hay más que poner cara triste y hablar para dentro. E quantos portugueses diriam dos espanhóis que são pouco faladores? Rematemos, então, com música, sem etiquetas nem rótulos. Madrid também é a minha terra e mato saudades só de sonhar com quatro dias de sonho, numa quasi-religiosa visita outonal que tem início amanhã. Só ainda não decidi se arranco de carro ou vou a andar pelo céu. Há convites que não se recusam.
Graciosas e magras... as minhas amigas espanholas a-d-o-r-a-r-i-a-m ler isto (menos o escuras de faces pálidas)! Mas tristes? Isso acham eles de nós! Dizia-me um amigo: Para hablar portugués, no hay más que poner cara triste y hablar para dentro. E quantos portugueses diriam dos espanhóis que são pouco faladores? Rematemos, então, com música, sem etiquetas nem rótulos. Madrid também é a minha terra e mato saudades só de sonhar com quatro dias de sonho, numa quasi-religiosa visita outonal que tem início amanhã. Só ainda não decidi se arranco de carro ou vou a andar pelo céu. Há convites que não se recusam.
Joaquín Sabina, Pongamos que hablo de Madrid
5 comentários:
Pequeño Pedro, se en Madrid la vida es un metro a punto de partir, pues que partamos para allá - mañana mismo! Para que la vida sea un muelle donde se parta e aporte todos los dias para y de nuevos viajes, aunque no sean sorpresa, pero vale por cruzar caminos, siempre en castellano, vale cariño?
Como te quiero!
Niños, hasta Madrid!
;)
Anda tudo muito aspanholado para meu gosto, eu que até tenho sangue do lado de lá. Mas também não me atrevo a dizer de quem gosto mais.
Bom fim de semana de feriado e tudo. Divirtam-se que eu vou para o Baleal. bjs, pp.
Arriba Iberia!
Querido amigo PP, espero que a mais bela praia da terra portuguesa tenha feito jus à fama (faz sempre, não faz?). Quanto à espanholice, também eu tenho sangue dos dois lados da fronteira (e de outras fronteiras), mas tenho, sobretudo, amigos e sítios que se tornaram especiais. O país onde estão pouco importa...
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