sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Cais das codornizes (IV)
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Etiquetas: BLOGUES, cais das codornizes, leonard cohen, música, o meu cais
Blogues à sexta (VII)
Long Play! Banda de covers
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
De Agosto a Novembro
In the garden, Autumn is, indeed the crowning glory of the year, bringing us the fruition of months of thought and care and toil. And at no season, safe perhaps in Daffodil time, do we get such superb colour effects as from August to November.
Rose G. Kingsley, The Autumn Garden, 1905
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Promessa cumprida no momento certo
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Etiquetas: andy williams, desejos, gestos, henry mancini, ideias, moon river, música
Não vai parar?
Aimee Mann, Wise up (da banda sonora do Magnolia)
It's not
What you thought
When you first began it
You got
What you want
Now you can hardly stand it though,
By now you know
It's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up
You're sure
There's a cure
And you have finally found it
You think
One drink
Will shrink you 'til you're underground
And living down
But it's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up
Prepare a list of what you need
Before you sign away the deed
'Cause it's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up
No, it's not going to stop
'Til you wise up
No, it's not going to stop
So just... give up
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Sagrada Família
O movimento ascendente das torres
(Como o teu corpo, e tudo, não tem rectas).
Agosto 2005
Poema a lembrar um de muitos périplos espanhóis, enquanto espero pelo próximo e já anunciado, do qual prometo à M. trazer frutos galegos ao som do Mar adentro.
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Etiquetas: amor, barcelona, Espanha, gestos, poema, sagrada família
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O voo da codorniz com Google Earth (VIII)
Já aqui estiveram? Em que circunstâncias? Gostaram? Os voos da codorniz, à segunda ou à terça neste blogue, pretendem suscitar a partilha de histórias de viagens. Vamos a isso?
Cabo de Gata, Espanha
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Etiquetas: amor, cabo de gata, Espanha, mimos, voo
domingo, 25 de novembro de 2007
Sunday soundbytes (VI)
sitting.mp3 |
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Etiquetas: cat stevens, sitting, soundbytes
sábado, 24 de novembro de 2007
Fim-de-semana em Lisboa
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Ainda os mortos de ontem
Fernán-Gómez no documentário La silla de Fernando,
de Luis Alegre e David Trueba (ouçam também isto, que vale a pena)
La solitude, letra e música de Barbara,
coreografia de Maurice Béjart
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Etiquetas: fernando fernán-gómez, homenagem, maurice béjart, música
A mão no meu corpo
A mão no meu corpo
esquerda?
avança-me direita, faz
descentrar o coração
para que fique mais longe da cabeça
A mão no meu centro
tua?
toca-me a minha paz
arranca o coração
para que fique mais perto do teu estômago
A mão no meu dentro
qual?
desenha a silhueta de um rapaz
sem coração
para que fique alguma fome em ti
Novembro 2000
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Blogues à quinta (VI)
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Etiquetas: BLOGUES, zoo bizarro
Duetos no céu
30-31 Julho 2007 - Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni (uma sarabanda au delà des nuages);
21-22 Novembro 2007 - Fernando Fernán-Gómez e Maurice Béjart (corpos em movimentos de rotação e translação, com a voz cava do espanhol a declamar).
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Apetece-me brindar sem saber bem a quê
Cin cin con gli occhiali, de Herbert Pagani (1968)
Cin cin dai noi siamo speciali,
portiamo gli occhiali, dai vieni con noi.
Cin cin dai il mondo è di tutti,
dei belli e dei brutti, è nostro se vuoi.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Baú das codornizes (III)
Bryan Daly, Postman Pat
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terça-feira, 20 de novembro de 2007
I want to ride it where I like
Queen, Bicycle race
(...)
Bicycle races are coming your way
So forget all your duties oh yeah!
Fat bottomed girls they'll be riding today
So look out for those beauties oh yeah
(...)
À Sandra, ao Ludgero, ao Tiago, ao Ricardo, à Fernanda, à Cidália, seis camaradas com muita pedalada. À Teresa e à Sofia Knapic, à Fernanda, à Filipa, à Marta e à Gina, pelo almoço. E ao Miguel, que não esteve neste passeio, mas foi noutros, e com quem ouvia esta música quando era miúdo.
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Etiquetas: amigos, bicicletas, memórias, mimos, música, queen
Carta cantada
Para a Sofia não ter saudades. Descansa, que o nosso carteiro não há-de morrer tão cedo.
NOTA: Depois de publicada, esta entrada tornou-se parte de um "Cais das Codornizes" involuntário. Aqui, pusemos a tocar uma versão de estúdio. Já o meu cais preferiu ouvir Moustaki ao vivo.
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Etiquetas: amigos, amor, cartas, georges moustaki, mimos, música
O voo da codorniz com Google Earth (VII)
Do Toxofal de Baixo à Praia dos Belgas, Portugal
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Etiquetas: amigos, bicicletas, mimos, praia, toxofal, verão, voo
Baú das codornizes (II)
O título da última entrada merece ser explicado. Era a primeira linha, em português do Brasil, desta canção deliciosa do Bambi. Não encontrei essa versão, pelo que vos deixo com a original, Little April showers, para podermos entrar na noite singing in the rain.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Pinga, pinga, pinga chuvinha...
Mariza, Chuva
Do mosteiro, em tom de confissão...
A mostra de doces e licores conventuais que pintou de amarelo-torrado o Mosteiro de Alcobaça (que melhor cenário?) ocupava três salas, qual delas a mais aliciante. Bancas e bancas de doces, queijadas, bolos, bolachas e licores tentavam os gulosos. A atender estavam simpáticas figuras vestidas segundo a moda de há uns séculos, que sabiam vender o seu produto.
Foi daqueles dias em que dizemos: “Hoje é para a desgraça”. O facto de haver no grupo outros grandes entusiastas das barrigas de freira, lérias e brisas do Lis serviu de agravante: todos provámos do prato de todos, com avidez, com gula, com o prazer de um pecado capital praticado entre paredes sacras. Valha-nos a bênção de um cálice de Bénédictine, doce e fortíssimo, o trabalho purificador de um flute de espumante com licor de maçã e o bafo contundente de uma cigarrilha na noite gelada de Alcobaça. É para repetir!
domingo, 18 de novembro de 2007
Sunday soundbytes (V)
girl.mp3 |
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sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Página 161, desta vez em lume brando
2. Abra o livro na página 161.
3. Na referida página procure a 5.ª frase completa.
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada.
5. Passe o desafio a cinco blogueiros.
Blogues à sexta (V)
O mito de celofane ou Toto, I've a feeling we're not in Kansas anymore
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Etiquetas: amigos, BLOGUES, o mito de celofane
Lar, doce lar
Going home é a última faixa da banda sonora original de Local hero, um filme dos anos 80. Recomendo a fita e a banda, que é de Mark Knopfler. E dedico a música à Ana Lobo da Costa, uma global hero que gosto de saber que gosta de estar em casa. E já agora, ao som da guitarrada, podemos ler este poema de António Ramos Rosa...
Casa de sol onde os animais pensam
erguida nos ares com raízes na terra
ampla e pequena como um pagode
com salas nuas e baixas camas
casa de andorinhas e gatos nos sótãos
grande nau navegando imóvel
num mar de ócio e de nuvens brancas
com antigos ditados e flores picantes
com frescura de passado e pó de rebanhos
ó casa de sonos e silêncios tão longos
e de alegrias ruidosas e pães cheirosos
ó casa onde se dorme para se renascer
ó casa onde a pobreza resplende de fartura
onde a liberdade ri segura
in Voz inicial, 1960
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Etiquetas: amigos, casa, gestos, mark knopfler, música
Cais das codornizes (II)
A voz da Daniela lembra as tardes de Verão, ao pôr-do-sol, num pátio virado à Berlenga... a versão do Pedro e do Chico recorda os últimos serões românticos e algumas danças de princípio de noite.
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
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Etiquetas: BLOGUES, cais das codornizes, chico césar, música, o meu cais, pedro guerra
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Manhã emersa
Elton John, I need you to turn to
Gosto da música deste gajo. Gosto desta em particular. Gostei da última vez que a ouvi. E de outra, no banco de trás de um carro, em viagem, com todos a cantar.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Mortadelo y Filemón
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Etiquetas: aniversário, Espanha, memórias, mortadelo
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Poppy day
Papoilas de papel polvilham, esta semana, os campos e as cidades do Reino Unido e de outros locais do mundo. O Dia da Recordação foi anteontem, mas não será o atraso a impedir que o assinalemos aqui. Foi à 11ª hora do 11º dia do 11º mês de 1919 que foram honrados, pela primeira vez, os mortos da que então se chamava apenas Grande Guerra, e que ainda não fora ultrapassada em horror pela de 20 anos mais tarde.
Tenho especial carinho por este emblema, que não uso há muitos anos, mas a cujo significado me associo. Foi mais uma coisa que ficou das paragens que ilustrei no último voo da codorniz... impressiona ver todos os anos, diante do Cenotáfio de Londres, as lágrimas vertidas pelos veteranos, em número cada vez menor. O dinheiro da venda das pequenas flores que todos põem à lapela revertem a favor dos feridos e incapacitados da guerra.
A papoila passou a ser símbolo de paz por causa de um poema escrito pelo médico canadiano John McCrae (1872-1918), que esteve na frente belga. Foi composto em 1915, em homenagem ao seu amigo Alexis Helmer, morto em combate. É bonito. Ei-lo.
In Flanders Fields
In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved, and were loved, and now we lie
In Flanders Fields.
Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders Fields.
Cais das codornizes
Nasce hoje uma rúbrica interblogueira - o cais das codornizes. A ideia nasceu a propósito da música Tes Gestes, que o meu cais e o codornizes publicaram em duas versões. Nesse dia, ouvimos Georges Moustaki e Serge Reggiani. Hoje, o cais volta a Moustaki e Barbara canta no codornizes. A música é La ligne droite Esperem por mais duetos...
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Etiquetas: barbara, BLOGUES, cais das codornizes, gestos, música, o meu cais
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
O voo da codorniz com Google Earth (VI)
Old Marston, Oxford, Inglaterra
Vivi no número 1 da Fane Road entre Setembro de 1986 e Abril de 1987. Fui feliz. Descobri a neve, o Halloween, o Poppy Day (que foi ontem e sobre o qual preparo entrada para amanhã), a Bonfire Night (que foi há uma semana e que contarei qualquer dia), os padres casados, a custarda com ameixas quentes, os Christmas carols e os iogurtes de ruibarbo. Conheci o Aidan, o Magnus, a Tamara e o Gus. Fui ao meu primeiro jogo de futebol no estádio (Oxford United 1:1 Everton). Passeei por Londres, Gales, a Cornualha, Stonehenge e, claro, Oxford, os colleges (que paz, os veados do Madgalene!), o mercado coberto, os parques, o rio, Carfax... saudades desses tempos, muitas. E também de uma passagem por lá, em boa companhia, há cerca de um ano.
Here stays the Sun, xurururu, here stays the sun...
O Verão, que é como quem diz o Estio-de-todos-os-anos, conseguiu mesmo espraiar-se até ao seu homónimo de São Martinho...
Toute la vie
sera pareille à ce matin,
aux couleurs
de l'été indien
L'Été indien, de Joe Dassin, de que a Avó Gina tanto gostava
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domingo, 11 de novembro de 2007
Sunday soundbytes (IV)
xibombombom.mp3 |
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Etiquetas: ideias, soundbytes, xibombombom
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
O serão de Eugénia na página 161
A Ana, que se arrisca a ser promovida a tema do dia neste blogue, fez-me um desafio através da sua long and winding door. Aceitei, pelo que o codornizes passa a fazer parte da corrente "Página 161". Eis o modus operandi:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica acaso e não escolha.
2. Abra o livro na página 161.
3. Na referida página procure a 5.ª frase completa.
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada.
5. Passe o desafio a cinco bloguistas.
O livro, no meu caso, é O segredo da bastarda, da luso-argentina Cristina Norton. Não se espantará quem me conhece se disser que a coisa não podia correr bem à primeira: a página 161 é um minúsculo capítulo com apenas três frases... sigo o exemplo da desafiadora e vou à página par que ladeia a que seria primeira escolha (a 160, prossigo, perspicaz). E a frase é:
A primeira coisa que Eugénia fez ao regressar à cidade foi ir ao palácio do Bomsucesso beijar a mão ao pai; uma hora depois começaram a aparecer os restantes membros da família, avisados pelos criados da chegada da irmã, e a tarde prolongou-se num serão como os de sempre, onde se misturaram novidades com lembranças dos tempos em que eram crianças e o riso se tornou fácil, contagiante.
Apesar dos muitos caracteres, penso que tive sorte. A frase é bonita e creio que todos reconhecerão no serão de Eugénia dias passados em família, há mais ou menos tempo, com mais ou menos beija-mão, com maior ou menor saudade.
Os próximos a pegar na batata quente serão, caso aceitem:
1. O meu cais, da precious Sofia
2. O espaço azul entre as nuvens, do Mário Cordeiro, que até é meu pai
3. Ao vento, da minha prima CVD
4. La Fragua, de mi amigo Toño que está en Madrid
5. O mito do celofane, da M., que tem andado desaparecida
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Blogues no dia que for (IV)
Porta do Vento
A Ana Vidal é uma amiga invulgar. Vive a escrever, escreve a viver e tem jeito para ambas as coisas. E tem este blogue, entre outros. Pela porta que nos abre, ora desconcertantemente escancarada, ora reduzida a uma fresta através da qual nem todos conseguem ver à primeira (o sol extemporâneo ofusca e as poeiras a flutuar hipnotizam), sopram ventos de diversas latitudes, humidades e temperaturas. O Sirocco que sopra hoje recupera as folhas que trouxe o Mistral de ontem, e que a Ana preenche com imagens, música, poesia e prosa. A dela e a de outros.
A coluna da esquerda é uma delícia, com um tradutor automático melhor do que qualquer stand-up comedian, um iPod indomável e milhares de linques e cumplicidades.
Há dias, um amigo comum falava de uma lógica de serviço entre público e privado e atribuía-a não só ao blogue da Ana como ao codornizes e a O meu cais. Ora, esse difícil equilíbrio - nunca imune a deslizes - comecei por vê-lo na Porta do Vento. E na sua autora.
Telegraficamente, cá vão achegas das entradas mais recentes da Ana: a beleza depurada dos haicais, mais um capítulo de uma série com as bicicletas como leitmotiv, um quase-haicai sobre o domingo, uma missão irrecusável que cumprirei na próxima entrada e o relato de uma viagem que fizemos em paralelo, sem nos encontrarmos, mas sem nunca deixarmos de estar perto.
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Etiquetas: amigos, BLOGUES, porta do vento
Let's partyyyyyyyyyyyyyyyyy!
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Ses gestes...
Um presente que dei...
Tes gestes, Serge Reggiani
(letra e música de Georges Moustaki)
A versão que ofereci, do Moustaki, é mais doce. Esta é mais dramática. É de gestos doces e dramáticos que a vida se vai fazendo... e o codornizes, que respira e respiga gestos doces e dramáticos, faz hoje um mês. Parabéns aos leitores e comentadores! Segue-se o poema Tes gestes em tradução livre.
Teus gestos
Mais ternos que uma confissão,
Os teus gestos desarmam-me
A tua mão no teu cabelo
Ou a secar uma lágrima
Misturas sabiamente
A inocência e o charme
A tua saia de 15 anos
E as pernas de mulher
Teus braços, ainda frágeis
Tornam-se encorajadores
Quando dás à criança
A doçura maternal
Diz-me quem te ensinou
A aflorar a minha boca
Tu que chuchas no polegar
Quando estás a dormir
Mais bela do que uma ondina
Quando sais do banho
Escondes o teu peito
Na palma das tuas mãos
As ancas insolentes
A cada movimento
Uma boca gulosa
E olhos inocentes
O sol amacia
O teu corpo a contra-luz
E esfuma o contorno
Da tua sombra chinesa
Diz-me quem te ensinou
A aflorar a minha boca
Tu que chuchas no polegar
Quando estás a dormir
Como uma adolescente
No seu primeiro desejo
Perita e desajeitada
Entregue ao teu prazer
És ao mesmo tempo
Princesa e cortesã
Uma miúda, uma mulher
E a mãe e a filha
Observo-te a viver
E devolves-me a vida
Os teus gestos libertam-me
De tudo o que sou
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Etiquetas: amor, gestos, música, serge reggiani
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
SG gigante
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Etiquetas: amor, erros, música, sérgio godinho
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
O voo da codorniz com Google Earth (V)
Publicada por Huckleberry Friend à(s) 14:49:00 5 ovos aqui postos
Etiquetas: amor, madrid, plaza mayor, plaza oriente, voo
Monday soundbyte
hoy.mp3 |
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